terça-feira, 29 de setembro de 2015
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
SK (Silent KEY) PY2CRI D'ORSAY LUIZE
Com
profundo pesar e em nome do CRAM comunico aos colegas o falecimento aos
83 anos de idade, ocorrido na data de hoje (23.09.2015), do nosso amigo
D'Orssay Luize PY2CRI.
Radioamador devotado, D'Orssay recebeu seu indicativo no ano de 1956. Em
seus 59 anos de atividades Radioamadorísticas teve atuação marcante,
principalmente em por sua atuação na Labre-SP. Também foi um dos
idealizadores e fundadores do CRAM, sendo seu presidente de honra nesses
últimos anos. Maçon atuante, D'Orssay também era reconhecido
nacionalmente por sua atuação na ordem. Dono de um estilo carismático e
marcante, angariou a amizade e simpatia sem igual por parte de
Radioamadores do mundo todo por sua inigualável educação e erudição. O
Radioamadorismo brasileiro perde um de seus mais notáveis e famosos
expoentes, e nós do CRAM nossa referência. À esposa Irani PU2MMR, aos
filhos Thierry e Chisley e aos amigos, nossos profundos sentimentos!
a historia de PY2YB Yaco Bitelman e de como se tornou radioamador
Dentro da serie de como nos tornamos Radioamador, hoje a historia de PY2YB Yaco Bitelman
Minha história no radioamadorismo começa na juventude (1958) quando viajei à Argentina com o “Grupo Universitario” e lá um dos companheiros sugeriu irmos à casa de uma radioamadora para falarmos com nossos pais; foi bem interessante aquela dificuldade de contatar, todo aquele barulho no radio...
Numa outra ocasião assisti ao filme francês: "Si tout les gares du monde" (Se todos os homens do mundo) que passou junto com "Le balon rouje" (O balão vermelho), este impressionava pela alegria e leveza das cores mas o primeiro era tocante pela dedicação de certos indivíduos em conseguir socorro para uma tripulação intoxicada de um barco pesqueiro. Graças ao esforço e dedicação de radioamadores conseguiram ser salvos.
Aquele micróbio da radio frequência estava instalado mas a “doença” ainda não se manifestara.
Formara-me no CPOR (exército) em 1959 e nos afazeres do dia a dia estava atravessando o viaduto do Chá quando encontrei um colega de "armas" que ia aos Correios para solicitar a licença para operar uma estação de radioamador (era lá que se faziam os exames). Nosso curso no CPOR subentendia ter feito o de comunicações e dava o direito à licença. Dei meia volta e me juntei à ele.
Passo seguinte foi ir à "Santa Efigienia" (rua que tinha tudo de eletrônica) adquirir um receptor; americano, velho de guerra, modelo BC 348L. Era importante ter uma antena, foi uma "meia onda" para 40m e começou o vício passando horas ouvindo as estações em inglês, francês ou espanhol. .. Melhorei meus parcos conhecimento dessas línguas e criei uma certa desenvoltura.
Ouvia também a estação da LABRE e em 1962 ouvi com uma emoção especial anunciarem meu prefixo: PY2CJI. Montei o transmissor, "duas 6L6", com a ajuda daquele colega, o Alcides, e comecei os primeiros contatos em 40m tendo feito uma madrugada, após um baile, um comunicado com uma estação das Ilhas Fiji...(era um contato raro e difícil).
Como um vício, vai-se melhorando a estação, fazendo amizades pelo mundo.
Visitei e recebi na minha casa colegas que conhecia só pelo rádio (Israel, USA, England France, Argentina). Fui muito feliz com essas amizades.
Quando passei para a classe A, graças ao "chopp duplo" ( como era chamado apresentar uma lista de comunicados em um ano sendo pelo menos duas vezes por mês em telegrafia; a alternativa para evitar um exame muito rigoroso), procurei pelo indicativo com minhas iniciais PY2YB. Era de Goiás que já não operava mais, tinha sido radioamador só para falar com a filha que morava em SP. Muito gentil, só me coube pagar seus atrasados.
Ajudei conseguir remédios, inclusive para minha cunhada que tinha câncer; e por diversas vezes em catástrofes naturais a ter noticias de parentes.
Quando do terremoto no México, em Setembro de 1985, meu cunhado trabalhava lá; meu sogro veio correndo a minha casa e, graças à eu ter, nesta altura, um equipamento sofisticado, consegui logo ter boas noticias suas.
Outros colegas que não tinham estação tão boa ligavam pedindo ajuda; e assim eu e Laura, minha esposa (nesta altura radioamadora, PY2YI), ficamos três dias e noites trazendo notícias, algumas boas, e outras nem tanto ...
Também aconteceu que meu colega da faculdade, Pepe veio com a noiva, Clarinha, à minha casa para avisar seus pais na Bolivia que iriam se casar; foi emocionante.
Com o tempo, outras atividades foram ocupando meu tempo e o contato com os que tinham se tornado amigos facilitado por outras tecnologias, acabei me afastando e vendendo todo o equipamento.
Confesso que sinto muita falta.
Sempre penso em adquirir uma estação, instalar uma antena e retomar o hobby, mas é difícil refazer aquilo que se levou tanto tempo construindo. Ia-se melhorando a estação passo à passo.
Um forte 73’ de PY2YB
Yáco Bitelman
Numa outra ocasião assisti ao filme francês: "Si tout les gares du monde" (Se todos os homens do mundo) que passou junto com "Le balon rouje" (O balão vermelho), este impressionava pela alegria e leveza das cores mas o primeiro era tocante pela dedicação de certos indivíduos em conseguir socorro para uma tripulação intoxicada de um barco pesqueiro. Graças ao esforço e dedicação de radioamadores conseguiram ser salvos.
Aquele micróbio da radio frequência estava instalado mas a “doença” ainda não se manifestara.
Formara-me no CPOR (exército) em 1959 e nos afazeres do dia a dia estava atravessando o viaduto do Chá quando encontrei um colega de "armas" que ia aos Correios para solicitar a licença para operar uma estação de radioamador (era lá que se faziam os exames). Nosso curso no CPOR subentendia ter feito o de comunicações e dava o direito à licença. Dei meia volta e me juntei à ele.
Passo seguinte foi ir à "Santa Efigienia" (rua que tinha tudo de eletrônica) adquirir um receptor; americano, velho de guerra, modelo BC 348L. Era importante ter uma antena, foi uma "meia onda" para 40m e começou o vício passando horas ouvindo as estações em inglês, francês ou espanhol. .. Melhorei meus parcos conhecimento dessas línguas e criei uma certa desenvoltura.
Ouvia também a estação da LABRE e em 1962 ouvi com uma emoção especial anunciarem meu prefixo: PY2CJI. Montei o transmissor, "duas 6L6", com a ajuda daquele colega, o Alcides, e comecei os primeiros contatos em 40m tendo feito uma madrugada, após um baile, um comunicado com uma estação das Ilhas Fiji...(era um contato raro e difícil).
Como um vício, vai-se melhorando a estação, fazendo amizades pelo mundo.
Visitei e recebi na minha casa colegas que conhecia só pelo rádio (Israel, USA, England France, Argentina). Fui muito feliz com essas amizades.
Quando passei para a classe A, graças ao "chopp duplo" ( como era chamado apresentar uma lista de comunicados em um ano sendo pelo menos duas vezes por mês em telegrafia; a alternativa para evitar um exame muito rigoroso), procurei pelo indicativo com minhas iniciais PY2YB. Era de Goiás que já não operava mais, tinha sido radioamador só para falar com a filha que morava em SP. Muito gentil, só me coube pagar seus atrasados.
Ajudei conseguir remédios, inclusive para minha cunhada que tinha câncer; e por diversas vezes em catástrofes naturais a ter noticias de parentes.
Quando do terremoto no México, em Setembro de 1985, meu cunhado trabalhava lá; meu sogro veio correndo a minha casa e, graças à eu ter, nesta altura, um equipamento sofisticado, consegui logo ter boas noticias suas.
Outros colegas que não tinham estação tão boa ligavam pedindo ajuda; e assim eu e Laura, minha esposa (nesta altura radioamadora, PY2YI), ficamos três dias e noites trazendo notícias, algumas boas, e outras nem tanto ...
Também aconteceu que meu colega da faculdade, Pepe veio com a noiva, Clarinha, à minha casa para avisar seus pais na Bolivia que iriam se casar; foi emocionante.
Com o tempo, outras atividades foram ocupando meu tempo e o contato com os que tinham se tornado amigos facilitado por outras tecnologias, acabei me afastando e vendendo todo o equipamento.
Confesso que sinto muita falta.
Sempre penso em adquirir uma estação, instalar uma antena e retomar o hobby, mas é difícil refazer aquilo que se levou tanto tempo construindo. Ia-se melhorando a estação passo à passo.
Um forte 73’ de PY2YB
Yáco Bitelman
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
20º Encontro de Radioamadores de Teresópolis
1º Encontro Nacional Rio DX Group
Reserve o feriado do Dia das Crianças para curtir Teresópolis.. Traga a família e venha se divertir
e rever os amigos.
Nosso evento será realizado no Centro de Convenções do Hotel Alpina
Teresópolis fica a 100km do Rio de Janeiro.
Os aeroportos mais próximos são Galeão/Tom Jobim GIG e Santos Dumont (SDU).
Venha ao evento e se hopede nos hotéis que estão nos apoiando!
Fique ligado nessa página para estar atualizado s de quem está apoiando nosso evento!
HOTEL OFICIAL: Hotel Alpina
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Até 20% de desconto sobre a tarifa padrão.
Entre em contato diretamente com o setor de reservas e mencione o evento de radioamadores:
Tel: 21 2741-4999 / reservas@hotelalpina.com.br
site: http://hotelalpina.com.br/site/
CRIANÇAS E ADOLESCENTES: (Acomodadas no mesmo apto dos pais)
- Crianças de 0 a 5 anos são não pagam;
- 1 criança de 5 até 12 anos é considerada cortesia;
- A partir de 13 anos é considerada como adulto e paga normalmente;
É imprescindível a apresentação de documento do menor na hora do check-in, caso contrário, não será possível a hospedagem.
FORMA DE PAGAMENTO:
- Pré-pagamento de 50% do valor estimado do evento em até 72 horas, após o bloqueio dos apartamentos.
- 30% em até 30 (trinta) dias antes da data de check-in do evento.
- O saldo remanescente para até 10 (dez) dias após o check-out do evento.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
domingo, 13 de setembro de 2015
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
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